O bem-estar que procuras cada vez que mudas de contexto, não é no contexto que vais encontrar.
É em ti. Começa por ti. Pelas tuas palavras. A forma como falas contigo reflete-se nas relações que tens com os outros. Quando estás em paz e em amor contigo, não há como ceder a pressões externas. Porque aprendes a colocar-te em primeiro lugar. Porque aprendes a comunicar os teus limites. Porque aprendes a acolher-te em momentos de maior desafio. Porque aceitas. Porque perdoas e porque, acima de tudo, aprendes a valorizar que o prazer e o lazer são essenciais para que possas lidar com o mundo exterior.
Quando te permites mudar a forma como te falas e como te tratas, deixas de te focar nas queixas, no contexto, deixas de te focar nos “E se…” para começares a entender que o “quando” é a melhor questão para servir o teu porquê e o teu por quem.
É por ter vivido alguns anos em consultoria organizacional, por ter passado por desafios a nível organizacional, que te digo: dizeres mais vezes "eu cuido-me" promove a tua conexão contigo, ajudando-te a proteger-te do burnout e da exaustão. Dizeres mais vezes "eu cuido-me" promove a tua saúde mental.
E tu, de que formas tens dito #eucuido-me?
Para te ajudar a refletir sobre isto, deixo-te três prompts de journaling:
1. Em que momentos do dia posso praticar pequenas ações de autocuidado que me tragam paz e bem-estar?
2. Como posso reestruturar os meus pensamentos para falar comigo de uma forma mais carinhosa e compreensiva?
3. Que atividades de lazer e prazer posso incorporar na minha rotina para melhorar a minha conexão comigo mesmo(a) e a minha saúde mental?
Lembra-te, cuidar de ti é um ato de amor próprio que se reflete em tudo o que fazes.
cuida do que é teu | faz mais do que te faz feliz
Com carinho,
Carla Bairro